Um Natal Ressignificado!

             Está chegando o Natal! Época de mensagens especiais, músicas alegres, compras, presentes e muita comilança. Mas o que significa mesmo o Natal? Por que esta data está tão relacionada ao comércio? Existe uma forma diferente de pensar no Natal mesmo que estejamos inseridos em uma sociedade voltada para o consumismo e prazeres imediatos?

             Sabemos que o Natal representa a data escolhida para relembrar o nascimento do bebê Jesus. Conhecemos a história registrada na Bíblia.  Por outro lado, muitos aproveitam para decorar a casa com os símbolos do Papai Noel, o velhinho que distribui presentes para as crianças.  A maioria dos filmes nesta época faz referência ao lendário Noel e supervalorizam as decorações das casas e ruas.

              Convenhamos que casas e ruas decoradas ficam lindas! E as luzes são agradabilíssimas de contemplar! Porém o que realmente importa? Casa decorada ou lar aconchegante. Denomino aqui de lar aconchegante particularmente aquele em que há carinho, abraços, palavras gentis, tempo, presença e família.

              Gosto do Natal porque as famílias se reencontram, muitas vezes depois de um ano todo distante. Brincam, sorriem e se abraçam e passam um tempo unidos. No entanto, a troca de presentes ainda é o marco para a maioria das pessoas.  A inversão de valores leva muitos a priorizarem o que é matérial. Quando o que realmente vale é a PRESENÇA E A GRATIDÃO.

           Não sou contra dar presentes. Eu amo dar presentes! Como é bom ver a reação das crianças quando os recebem. Mas presentes deveriam ser apenas um detalhe na festa de confraternização da família. Outras atividades deveriam acontecer para que os presentes não se tornem o centro. Deveríamos ter um “ritual” no qual os eles não fossem o destaque. Porque o destaque é Jesus! Ele é o motivo da festa! Vou descrever aqui como exemplo o nosso Natal em familia.

         Em nossa família iniciamos com um gostoso momento de confraternização. Nos sentamos em círculo na sala , assistimos vídeos da família preparados para esta ocasião , cantamos louvores natalinos , ouvimos um poema preparado por uma das crianças, uma meditação apresentada por um dos presentes, entre outras dinâmicas para a nossa reflexão.

         Para encerrar este primeiro momento fazemos nossos agradecimentos em voz alta. Agradecemos individualmente as dádivas a nós concedidas por Deus durante o ano. Neste dia não pedimos, não nos lamentamos, apenas agradecemos. Encerramos este momento especial com uma oração de gratidão. Somente depois nos servimos dos deliciosos pratos preparados por todos e trocamos presentes em uma divertida brincadeira de amigo secreto.

        Quem sabe você ainda não tem uma programação reflexiva para ao Natal e gostaria de criar a sua. Comece focando na gratidão e focando no verdadeiro significado da data. Planeje e surpreenda a todos com uma nova versão da sua festa. Que seja linda e repleta de significados! Que seja inesquecível e faça a diferença no final de mais um ano com a família reunida!

Por Jocimar Esther

Como procurar um cachorro perdido

Edição Português  por Ann M. Martin (Autor), Lavínia Fávero (Tradutor)

Indico com alegria:

Comprei o lvro na Bienal de São Paulo em 2016. Ficou um tempo na estante até que minha filha, então estudante de psicologia, leu e me indicou a leitura. O enredo é excelente! Uma linguagem simples, divertida e agradável. Uma lição de humanização, tolerância e respeito em cada página. Nele conhecemos o dia a dia de uma menina autista que se torna muito querida durante a leitura.

Sinopse: Rosa Howard tem quase 12 anos e é obcecada por regras, especialmente as da língua – um sintoma de seu diagnóstico de autismo. Nem todos entendem bem as obsessões de Rosa e tudo que a torna diferente. Suas professoras, as outras crianças e até mesmo seu pai – uma figura distante, apesar do convívio diário – têm muitas dificuldades em lidar com ela. Felizmente, seu querido tio Weldon e sua cachorra Poça estão sempre presentes. Porém, quando uma tempestade terrível atinge a cidade onde Rosa vive, Poça desaparece. A menina não tem dúvida: seu pai não deveria ter deixado Poça sair de casa no meio de uma supertempestade. Rosa precisará encontrar sua cachorra, mesmo que isso signifique quebrar sua rotina e ir a lugares onde ela não está acostumada. E, quando tudo parece estar resolvido, ela encontra os antigos donos da Poça… Uma narrativa poderosa e emocionante, contada de forma brilhante através dos olhos de uma menina autista.